Indicadores de gestão de estoque: saiba aplicá-los!

Diversas são as empresas que utilizam indicadores de gestão de estoque para administrar suas operações. A análise desses indicadores possibilita controlar melhor “tudo o que entra e sai” de uma companhia. Mais do que isso, é uma estratégia interessante para planejar suas compras e seus processos logísticos e operacionais.

Sabendo dessas informações, é fácil compreender a importância do recurso, também conhecido como KPIs — Key Performance Indicators — no ambiente corporativo. Ele se apresenta, então, como uma forma de monitorar constantemente o desempenho dos mais variados fatores, da armazenagem às perdas. E isso, especialmente em mercados competitivos, pode ser um grande diferencial.

Para entender melhor sobre os indicadores de gestão de estoque e quais são os principais, fique atento. No texto abaixo, você encontrará os 7 mais utilizados, bem como sua aplicação na rotina de uma organização.

Conheça os 7 principais indicadores de gestão de estoque

Se você pesquisar, encontrará os mais diversos indicadores de gestão de estoque, dos mais úteis aos nem tão aplicáveis. Assim, o mais interessante é focar nos principais. Ou

seja, naqueles que, de fato, farão a diferença em sua empresa. Sabendo disso, sugerimos conhecer os 7 mais utilizados por grandes corporações, os quais têm tudo para facilitar na rotina de sua organização.

1. Giro de estoque;

2. Ruptura de estoque;

3. OSA;

4. Perdas no estoque;

5. Taxa de retorno;

6. Tempo de reposição;

7. Ponto de pedido.

1. Giro de estoque

Este é um dos mais importantes KPIs que você pode ter, já que te auxilia a identificar itens encalhados. Para isso, ele se utiliza de uma fórmula para avaliar o tempo que tal produto passa “empoeirando” em suas prateleiras.

A conta a ser feita é simples, consistindo na divisão do total de vendas do item por sua média de estoque. Esta, por sua vez, é descoberta por meio da soma do estoque inicial e do estoque final, com o resultado dividido por 2. Entender o resultado facilita na compra e na atualização do que se tem à venda.

2. Ruptura de estoque

Basicamente, é um indicador que tem como objetivo atender a demanda de determinado item. Para isso, busca compreender a quantidade de faltas presentes em seu estoque.

Basta analisar a quantidade de produtos que são ofertados e o percentual deles que está indisponível. Assim, se você trabalha com 20 peças, mas 5 estão em falta, sua ruptura é de 25%. Ou seja, 1 em cada 5 produtos está indisponível para venda.

3. OSA

Com uma lógica semelhante à do tópico anterior, o OSA — On Shelf Availability — pretende te apresentar a disponibilidade de um item de acordo com sua procura. Este é um dos indicadores de estoque mais valorizados, visto que traz consigo dados referentes ao histórico e à projeção de vendas.

Em posse dessa informação, se faz possível atualizar toda a estratégia de uma organização, em especial no que diz respeito a compras e financeiro. Seus resultados, portanto, implicam no gerenciamento da distribuição, bem como no controle de excessos e faltas no estoque.

4. Perdas no estoque

Sem dúvida, este é um dos indicadores que mais preocupam os gestores. Ainda que extremamente prejudicial, esse é um acontecimento frequente em diversas empresas. Por isso, se faz necessária a utilização de um indicador para controlar sua existência.

Os motivos para que isso ocorra são inúmeros, incluindo furtos, falhas no armazenamento e quebra dos produtos. Analisar cada um desses tópicos, permite que o gestor tome as devidas providências. Diminuir esse índice deve ser uma das principais prioridades de qualquer empresa.

5. Taxa de retorno

Este é um dos indicadores que mostra o retorno de produtos ao estoque, seja por motivos de qualidade ou trocas. Na prática, estes são produtos que já foram vendidos,

saíram da empresa, mas retornaram por alguma razão. Além de preocupar bastante os gestores, é um dos indicadores de gestão de estoque que podem levar a grandes mudanças na companhia.

Para entender esse KPI, se faz preciso aplicar uma fórmula igualmente simples às demais apresentadas acima. Basta dividir o número de itens retornados pelo número de itens vendidos. O resultado deve, então, ser dividido por 100 para descobrir seu valor percentual.

6. Tempo de reposição

É mais do que comum que as empresas se preocupem com a venda de itens para alcançar seus resultados e aumentar o faturamento. Para isso se faz necessário investir na reposição dos produtos, evitando a tal falta mencionada acima.

A ausência de um determinado produto em seu estoque pode afastar um potencial cliente, já que se você não possui o item desejado, ele irá procurar nos concorrentes. O impacto é negativo ao ponto de impossibilitar uma experiência de compra.

A fim de evitar este cenário, é ideal compreender o tempo para que essa reposição ocorra. Aqui, inclui-se não somente o período referente ao pedido, mas também sua entrega, conferência e cadastro.

Basicamente, é o tempo do momento em que é feito o pedido até a peça estar disponível para venda. Com base nesse valor, é possível projetar o tamanho necessário de estoque, bem como a quantidade de itens.

7. Ponto de pedido

Por fim, se faz necessário utilizar os indicadores acima e, com ele, calcular o momento correto de realizar os pedidos. Ou seja, com base no tempo de reposição e na média de vendas, você consegue descobrir quando é preciso fazer o pedido para que não haja rupturas.

Para calcular, basta multiplicar o consumo médio de determinado item pelo tempo de reposição. Além disso, é indicado adicionar uma margem de segurança, útil para momento em que a demanda aumenta repentinamente. Ao final, terá o período, em dias, necessário para evitar qualquer falta.

Conclusão

Como muitas empresas acabam aprendendo do modo mais difícil, contar com bons indicadores de gestão de estoque é primordial. Dessa forma, para crescer e ganhar espaço no mercado, é necessário investir em soluções que te auxiliem no processo. Nesse momento, entretanto, o mais indicado é contar com parceiros que te propiciem a melhor experiência.

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